segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O Cânhamo na Aplicação da Lei! [OnJack Ed. 152#]

Através dos tempos, a planta de cânha­mo tem mantido uma relação curiosa com os códigos legais vigentes no mundo. Como notamos antes, em diferentes alturas foi diversamente ilegal cultivar cânhamo e não o cultivar. Mas o cânha­mo também desempenhou um papel di­reto na aplicação da lei.

 

 

Por exemplo: Em muitas tribos da África, o mais severo castigo/reabilitação aplicado a crimes capitais era forçar o transgressor a fumar quantidades maci­ças de dagga (cannabis) ininterrupta­mente durante horas a fio, mantendo-o dentro de uma cabana fechada até ele ficar literalmente inconsciente devido à inalação dos fumos. O equivalente ao que consome em um ou dois anos um grande fumador americano é ingerido apenas em uma hora ou duas. Se resulta? Os utilizadores africanos dizem que depois do tratamento com dagga a taxa de reincidência criminal é virtualmente nula.

 

As culturas europeia e norte-ameri­cana usavam cânhamo na aplicação das suas leis mediante uma forma mais ter­minal do castigo máximo: o laço da forca feito de corda de cânhamo.*

* "Nós somos rapazes joviais / Ao cantarmos / pendurados numa corda de cânhamo / sob a árvore da forca". John Fletcher, italic, Duke of Normandy, Acto III, cena 3; 1639* "Ou pomos fim a isto, ou forcamo-vos até o homem/ pois nesta cidade te­mos cânhamo e mãos bastantes para enforcar todo o vosso maldito clã". Da lápide de um ladrão de cava­los em Rapid City, Dakota do Sul, 1877; Shushan, E. R Grave Matters, Ballantine Books, NI, 1990. Veja-se também Hemp for Victory, filme do USDA, 1942.

 

MEDICAMENTOS VEGETAIS EXTRAÍDOS DA CANNABIS

A arte secreta da medicina do cânhamo revelou-se eficaz para sarar feridas, relaxar músculos, aliviar dores e reduzir febres, bem como uma ajuda sem parale­lo na obstetrícia, para não falar de cente­nas de outras aplicações medicinais.

(Mikuruya, Dr. Tod, Marijuana Medical Papers, 1839-1972, Medi-Comp Press, Oakland, Cal, 1972; Shultes, R. E., Harvard Botanical; Encyc. Britannica; Abel, Ernest, Marijuana: The First 12,000 Years, Ple­num Press, 1980; Rubin, Vera, Cannabis and Culture, Institute for the Study of Man, et al.)

 

A divisão de informação entre esta er­va sagrada e os usos do cânhamo indus­trial foi estritamente mantida pelos sa­cerdotes durante milhares de anos, até aos últimos séculos. Aqueles que, fora da classe sacerdotal, possuíam conhecimen­tos sobre drogas eram considerados (pe­los sacerdotes, claro) bruxos, videntes, foras-da-lei e outras coisas do gênero, sendo amiúde condenados à morte.

4 comentários:

  1. e um absurdo proibirem uma planta que tras tants beneficios p/gente, é muita ignorancia, putz...=/

    ResponderExcluir
  2. nossa cannabis ja foi e pode ser usada de inumeras formas, impressionante

    ResponderExcluir
  3. Nem todos os evangelicos são do bem, alguns lutam pela guerra do narcotrafico, preconceito sem o minimo de amor ao proximo. como disse um sabio a 2 mil anos atrás:
    Cuidado com os falsos profetas!!!!!Vale a pena deixar um comentario com certeza, e que Deus abençõe a nossa divina nação cannabica, e os caretas tm!!!!
    http://noticias.gospelmais.com.br/politicos-evangelicos-condenam-possivel-liberacao-maconha-brasil-29600.html

    ResponderExcluir
  4. macacos barbados, ai de nós se um dia eles tomarem o poder de novo! e quem nos dera o poder de decisão nas mãos do povo, mas sem demagogia tudo esclarecido as cartas nas mesas e para nós os Ases nas mangas porque informação imparcial vai pesar pro nosso lado e como profetizou o PLANET HEMP
    *Nossa vitória não será por acidente!!!

    ResponderExcluir